Hoje sim, estou satisfeito e esperançado. Estive a ver o final do comício, perdão, do congresso do PS e ouvi o candidato a primeiro-ministro que não se parece nada com o outro que está demissionário.
Desta vez o PS escolheu um bom secretário-geral. Um homem que não tem um passado obscuro, que não sacou um diploma ao domingo, que nada tem a ver com “freeportes” e que se preocupa realmente com os mais desfavorecidos.
Ele falou tão bem das políticas que pretende implantar para os mais velhos, para os mais novos, para os desempregados, para os funcionários públicos, para os professores, para as mulheres, para a saúde, para a educação, para o ensino, para as exportações, ou seja, falou de tanta coisa boa que nos deve deixar verdadeiramente entusiasmados e a esquecer o seu antecessor que esteve lá nos últimos seis anos.
Este novo homem que tem por principal missão convencer-nos que o PS é o partido certo para nos governar no futuro, certamente que se irá rodear de outras novas figuras, tais como Edites, Assis, Pereiras e Teixeiras, tendo já anunciado o regresso do Ferro e de esse incansável trabalhador e intelectual Manuel Alegre que para além da poesia é especialista em caça.
Se o FMI pensava que vinha para ficar bem pode tirar o cavalinho da chuva, porque se este homem merecer a confiança da maioria dos portugueses, a sua passagem por Portugal será efémera, na medida em que o novo governo fará uma recuperação económica e financeira tão rápida que fará parte de um capítulo especial do “guinness”, devendo toda a Europa tremer com o aparecimento desta nova potência e do seu timoneiro.
Sim, não era por acaso que a Ângela Merkel ou o Durão Barroso gostavam tanto do Sócrates: este não lhes fazia frente e nunca poria em causa as suas posições de destaque dentro da União, mas com este novo secretário-geral do PS bem podem ir pondo as barbas de molho.
Não sei até se o próprio Vaticano continuará a ser o mesmo. O mais provável é que um novo Concílio venha a permitir o acesso à cadeira Papal de um leigo que pelas suas qualidades e intenções reveladas hoje, só pode ser um enviado especial de Deus.
2 comentários:
Apreciei e até concordo com o que o comentador diz sobre o novo capítulo da vida do PS e de José Sócrates que, como pudemos assistir, não teve qualquer oposição, a não ser Ana Gomes que teve a coragem di dizer umas verdades. Acontece porém, que o povo português tem alguma tendência para o masoquismo ou então, é demasiado crédulo, sempre esperançado que se cumpram as promessas feitas.Os menos crédulos sabem que sem uma nova política o País não seguirá em frente. Os portugueses têm grandes problemas em saír da sua zona de conforto e daí dão o seu voto sempre aos mesmos, "ora agora governas tu, ora agora governo eu". As quotas para os dirigentes estão previamente definidas e cozinhadas nos bastidores dos poderes constituídos. O capitalismo encontra-se no auge da sua grande crise( financeira), prevista por Marx. O capital financeiro continua intocável porque é ele que suporta as máquinas partidárias dos detentores do poder. Qual a solução? esperar que os crédulos abram a pestana e experimentem confiar o seu voto a outras alternativas. Entre o 8 e o 80 certamente que haverá muitas mais opções. Eu acredito!
As previsões do FMI hoje divulgadas apontam para que a recessão da economia portuguesa se prolongue até 2012, com uma contracção do produto de 0,5 por cento, e para um défice de 10,4 por cento do produto no próximo ano.
O que dirá agora o aldrabão que queria continuar a enganar-nos com outros números.
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