sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A LUTA CONTINUA!

Na próxima segunda-feira dia 2 de Novembro pelas 21:30, terá lugar no Fórum Municipal, a sessão pública da tomada de posse dos eleitos para a Câmara e Assembleia Municipal.

Infelizmente não poderemos estar presentes para ver os ares pomposos e as gravatas espampanantes de alguns senhores, para além da ténue esperança de que a Filipa Castro possa aparecer ao lado de um dos seus novos amigos do Seixal vestida (ou despida) daquela maneira que lhe é tão peculiar.

Não se sabe ainda se a canção do Seixal irá servir de fundo musical, ou se, como é costume, os Toca-a-Rufar estarão na abertura ou encerramento das festividades para justificarem os elevados subsídios que recebem.

Haverá certamente muitas palmadinhas nas costas, muitos desejos de felicidades e muita hipocrisia no meio de tudo aquilo e daqui a três anos e meio voltaremos a ter o folclore do costume.

O respeito e a solenidade do acto não nos permite brincar com a situação, mas seria interessante se aparecessem por lá os "Homens da Luta" de megafone em punho a pedir explicações por tudo aquilo que foi prometido e ficou por fazer nos últimos quatro anos.

Pelo menos esses fazem-se ouvir.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

HAVERÁ CORAGEM?

Até que ponto quem tem uma maioria absoluta deve atribuir pelouros aos Vereadores da oposição?

Existem muitas teorias sobre este assunto e nenhuma delas é suficientemente conclusiva para se poder determinar qual delas será a melhor. A própria legislação é omissa, atribuindo todas as competências (ou quase todas) ao Presidente da Câmara, que pode, se assim o desejar, delegar ou não nos Vereadores a responsabilidade directa de gerir este ou aquele sector.

Mas, enquanto a legislação não for alterada - se é que algum dia o será - somos de opinião que os Pelouros devem apenas ser atribuídos aos Vereadores que se sujeitaram ao programa sufragado e que saiu vencedor, não fazendo qualquer sentido que os eleitos por outros Partidos se tenham de orientar por directivas alheias e muitas vezes antagónicas daquelas que apresentaram ao eleitorado.

Se existem bons exemplos de equipas mais ou menos coesas compostas por eleitos de vários Partidos, também existem Vereadores com Pelouros atribuídos que se servem dos Serviços para fins pessoais ou partidários que nada têm a ver com a administração da própria Câmara.

O caso do Seixal é bem elucidativo e pelo passado recente não se vislumbra qualquer utilidade na atribuição de Pelouros a todos os Vereadores, pois não querendo ir rebuscar ao passado a utilização indevida de telefones, computadores e carros, no último mandato pouco ou nada se salientou do trabalho dos eleitos na Câmara pelo PS e pelo PSD, mesmo tendo a dois deles sido atribuída uma retribuição correspondente a meio-tempo.

Esta ambiguidade não favorece ninguém e muito menos o Concelho ganha com estas postura de total hipocrisia de quem critica, mas depois aceita o micro poder que lhe é concedido só para se auto-promover e alimentar o seu ego.

Aqui fica o repto:

Ao Presidente da Câmara eleito que não atribua Pelouros aos Vereadores de outros Partidos; aos eleitos dos outros Partidos que não aceitem Pelouros, caso o Presidente eleito lhos queira atribuir.

Haverá coragem para isso?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

É A VIDA!

Parece já haver gente preocupada com a ausência do GATO GIL, mas a mesma foi motivada por umas curtas férias e pelo período de profunda reflexão.

E que há a dizer dos resultados eleitorais verificados no nosso Concelho, para além das justificações que cada um pretenda dar para a vitória ou derrota do dia 11?

Após uma criteriosa análise científica, poder-se-á concluir que:

- Se tivessem sido construídas mais uma ou duas rotundas;
- Se os espaços das Festas de Corroios tivessem sido iguais para todos;
- Se tivesse sido atribuído a Obama o Nobel da Paz uma semana antes;
- Se o Paulo Portas tivesse ido ao mercado da Cruz de Pau;
- Se a canção para o Seixal já fosse disco de platina;
- Se o Louçã tivesse distribuído uns brindes na “Jamaica” ou na Quinta da Princesa;
- Se a Filipa de Castro não se tivesse baldado;
- Se tivesse havido mais um ou dois desfiles de moda;
- Se a Ponte da Fraternidade não tivesse sido finalmente alargada;
- Se na direcção dos BVA continuasse o Ricardinho como presidente;
- Se houvesse mais revistas e programas cor-de-rosa;
- Se as casas de banho para cães fossem extensivas a todo o Concelho;
- Se tivesse havido mais croquetes e churrascos;

Então, caros amigos, os resultados poderiam ter sido muito diferentes.

Assim, aguentem-se. É a vida!