Ultimamente falou-se sobre a possibilidade de eliminar alguns feriados e na situação em que o país se encontra isso seria uma medida correcta, já que alguns não têm nos nossos dias qualquer significado.
Quem se importa com o que aconteceu no 1.º de Dezembro de 1640? Uma grande parte dos jovens desconhece completamente que fomos governados durante 60 anos pelos espanhóis.
E que dizer do 5 de Outubro, se uma importante parte da população nutre simpatia pelas monarquias existentes por essa Europa fora?
Quantos aos de carácter religioso e sendo Portugal um país onde se admitem todas as confissões, porque se mantêm alguns feriados que nem os católicos sabem o que representam?
Para além dos feriados de carácter municipal, deveriam apenas existir: Ano Novo, Carnaval, Páscoa, Dia da Revolução, Dia do Trabalhador, Dia de Portugal e Natal.
Ah, e outra coisa: abolir também as “tolerâncias de ponto” que acabam por se transformar em outros feriados, possibilitando vários dias de paralisação. Quem quiser “pontes” que meta férias porque é para isso que elas servem.
O 10 de Junho deveria ter outro tipo de comemorações. Não precisamos de paradas militares e muito menos cerimónias solenes de entrega de comendas e de condecorações a metro. Os Globos de Ouro da SIC cumprem bem esse papel e vêem-se caras e corpos muito mais interessantes.
No Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades seria muito mais interessante abrir gratuitamente museus e monumentos, fomentar convívios e festas populares em parques e jardins, promover actividades lúdicas e desportivas em todos os recintos e até homenagear portugueses anónimos que se destacaram nas mais diversas actividades profissionais e que contribuíram com o seu desempenho para a melhoria e progresso do país.
Mas não! Amanhã vamos ouvir os mesmos discursos de sempre, os mesmos apelos à coragem dos portugueses para enfrentarem o futuro e as mesmas choramingueiras de que é necessário ter confiança, para de seguida assistirmos ao beija-mão em troca de uma medalhita.
Como diria o outro: é a vida…
Quem se importa com o que aconteceu no 1.º de Dezembro de 1640? Uma grande parte dos jovens desconhece completamente que fomos governados durante 60 anos pelos espanhóis.
E que dizer do 5 de Outubro, se uma importante parte da população nutre simpatia pelas monarquias existentes por essa Europa fora?
Quantos aos de carácter religioso e sendo Portugal um país onde se admitem todas as confissões, porque se mantêm alguns feriados que nem os católicos sabem o que representam?
Para além dos feriados de carácter municipal, deveriam apenas existir: Ano Novo, Carnaval, Páscoa, Dia da Revolução, Dia do Trabalhador, Dia de Portugal e Natal.
Ah, e outra coisa: abolir também as “tolerâncias de ponto” que acabam por se transformar em outros feriados, possibilitando vários dias de paralisação. Quem quiser “pontes” que meta férias porque é para isso que elas servem.
O 10 de Junho deveria ter outro tipo de comemorações. Não precisamos de paradas militares e muito menos cerimónias solenes de entrega de comendas e de condecorações a metro. Os Globos de Ouro da SIC cumprem bem esse papel e vêem-se caras e corpos muito mais interessantes.
No Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades seria muito mais interessante abrir gratuitamente museus e monumentos, fomentar convívios e festas populares em parques e jardins, promover actividades lúdicas e desportivas em todos os recintos e até homenagear portugueses anónimos que se destacaram nas mais diversas actividades profissionais e que contribuíram com o seu desempenho para a melhoria e progresso do país.
Mas não! Amanhã vamos ouvir os mesmos discursos de sempre, os mesmos apelos à coragem dos portugueses para enfrentarem o futuro e as mesmas choramingueiras de que é necessário ter confiança, para de seguida assistirmos ao beija-mão em troca de uma medalhita.
Como diria o outro: é a vida…
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