sábado, 11 de junho de 2011

DESTA VEZ CONSEGUIU

Como o nosso querido amigo Ricardo Ribeiro não se deu lá muito bem cá por estas bandas, em especial na Amora, foi tentar a sua sorte para outras paragens, sendo desde o passado dia 28 de Maio o novo Comandante dos Bombeiros Voluntários de Grândola.

Desconhecendo-se onde o foram desencantar e que ligações tem o Ricardinho à “Vila Morena”, só pode ter sido escolhido por o terem encontrado nalguma recatada praia da costa alentejana onde se pode apanhar sol em todo o corpo sem que fiquem marcas inestéticas, não sendo de admitir que o Governador Civil, a maioria Camarária ou o próprio PS tenham alguma coisa a ver com a sua nomeação.

Na tomada de posse o novo Comandante criticou logo o antecessor, dizendo: “Sinto-me honrado e orgulhoso por tomar posse do comando deste Corpo de Bombeiros, onde me apercebo da existência de homens e mulheres com um potencial de acção, que não foram, em devido tempo, nem estimulados nem motivados nos seus objectivos”.

Ao terminar o seu discurso não deixou de agradecer aos seus camaradas eleitos pelo PS, deixando: “…uma palavra de reconhecimento para o Município na pessoa do seu Presidente Dr. Carlos Beato, sem a Câmara Municipal de Grândola, a visão do seu presidente e executivo, nada do que fizemos, fazemos e venhamos a fazer seria possível!”.

Ricardo Ribeiro no seu melhor.

Será que nos vamos ver livres dele definitivamente?



quinta-feira, 9 de junho de 2011

DIA DE PORTUGAL

Ultimamente falou-se sobre a possibilidade de eliminar alguns feriados e na situação em que o país se encontra isso seria uma medida correcta, já que alguns não têm nos nossos dias qualquer significado.
Quem se importa com o que aconteceu no 1.º de Dezembro de 1640? Uma grande parte dos jovens desconhece completamente que fomos governados durante 60 anos pelos espanhóis.
E que dizer do 5 de Outubro, se uma importante parte da população nutre simpatia pelas monarquias existentes por essa Europa fora?
Quantos aos de carácter religioso e sendo Portugal um país onde se admitem todas as confissões, porque se mantêm alguns feriados que nem os católicos sabem o que representam?
Para além dos feriados de carácter municipal, deveriam apenas existir: Ano Novo, Carnaval, Páscoa, Dia da Revolução, Dia do Trabalhador, Dia de Portugal e Natal.
Ah, e outra coisa: abolir também as “tolerâncias de ponto” que acabam por se transformar em outros feriados, possibilitando vários dias de paralisação. Quem quiser “pontes” que meta férias porque é para isso que elas servem.
O 10 de Junho deveria ter outro tipo de comemorações. Não precisamos de paradas militares e muito menos cerimónias solenes de entrega de comendas e de condecorações a metro. Os Globos de Ouro da SIC cumprem bem esse papel e vêem-se caras e corpos muito mais interessantes.
No Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades seria muito mais interessante abrir gratuitamente museus e monumentos, fomentar convívios e festas populares em parques e jardins, promover actividades lúdicas e desportivas em todos os recintos e até homenagear portugueses anónimos que se destacaram nas mais diversas actividades profissionais e que contribuíram com o seu desempenho para a melhoria e progresso do país.
Mas não! Amanhã vamos ouvir os mesmos discursos de sempre, os mesmos apelos à coragem dos portugueses para enfrentarem o futuro e as mesmas choramingueiras de que é necessário ter confiança, para de seguida assistirmos ao beija-mão em troca de uma medalhita.
Como diria o outro: é a vida…



sábado, 4 de junho de 2011

ESTOU A REFLECTIR

Há quem já tenha desistido de votar porque ganham sempre os mesmos. Há também quem prefira passar um bom dia de praia em vez de exercer o seu direito de escolher quem nos deve representar na Assembleia da República.
Se é certo que o sistema eleitoral está ultrapassado e que uma grande parte da população não se revê nestes partidos nem nestes políticos, também é verdade que não devemos deixar apenas para os outros as decisões que dizem respeito ao nosso futuro.
Pessoalmente faz-me alguma confusão que haja alguém que vote no PS enquanto o mesmo for liderado pelo senhor Sócrates, a não ser que tenha interesses pessoais a defender. E isto porque não acredito que haja um só militante socialista que honestamente possa concordar com a governação dos últimos seis anos, sabendo-se hoje o que se sabe.
Existem mais partidos, uns maiores, outros mais pequenos, pelo que há muito por onde escolher.
Há os trabalhistas, os humanistas, os que defendem os animais, os que defendem a terra, enfim, para todos os gostos e de acordo com a sensibilidade de cada um.
Por isso aqui o Gato Gil apela a que não fique em casa e se for à praia vote antes, mas VOTE.