domingo, 17 de outubro de 2010

SÁBIAS PALAVRAS


O irregular e promíscuo funcionamento dos poderes públicos é a causa primeira de todas as outras desordens que assolam o país.

Independentemente do valor dos homens e das suas intenções, os partidos, as facções e os grupos políticos supõem ser, por direito, os representantes da democracia. Exercendo de facto a soberania nacional, simultaneamente conspiram e criam entre si estranhas alianças de que apenas os beneficiários são os seus militantes mais activos.

A Presidência da República não tem força nem estabilidade.

O Parlamento oferece constantemente o espectáculo do desacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo, escandalizando o país com o seu procedimento e, a inferior qualidade do seu trabalho.

Aos Ministérios falta coesão, autoridade e uma linha de rumo, não podendo assim governar, mesmo que alguns mais bem intencionados o pretendam fazer.

A Administração pública, incluindo as autarquias, em vez de representar a unidade, a acção progressiva do Estado e a vontade popular, é um símbolo vivo da falta de colaboração geral, da irregularidade, da desorganização e do despesismo que gera, até nos melhores espíritos o cepticismo, a indiferença e o pessimismo.

Directamente ligada a esta desordem instalada, a desordem financeira e económica agrava a desordem Política, num ciclo vicioso de males nacionais. Ambas as situações somadas conduziram fatalmente à corrupção generalizada que se instalou.

António de Oliveira Salazar


Em 1936 Salazar foi desafiado por uma editora francesa a publicar um livro sobre a situação em que encontrou a governação e a sua experiência desde 1928 já com as responsabilidades que se sabem. Daí nasceu e foi publicado em 1937 o livro “Como se levanta um Estado” que os actuais pseudo-políticos da nossa praça deveriam ler e comparar com o ditador travestido de democrata que actualmente nos (des)governa.
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domingo, 10 de outubro de 2010

LAPIDARES

“As repúblicas atravessam momentos maquiavélicos”.
Cavaco Silva – Presidente da República

“Não são sacrifícios incomportáveis. O povo tem de sofrer as crises como o Governo as sofre”.
Almeida Santos – Presidente do PS

“Estamos todos a apertar o cinto, e os deputados são de longe os mais atingidos na carteira”.
Ricardo Gonçalves – Deputado do PS

“Eu penso que os políticos são como os vinhos. Há boas épocas em que o vinho é esplêndido e outras épocas em que o vinho não presta. Nesta altura nós temos políticos que não prestam”.
Mário Soares – Reformado do PS

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

TIRIRICA


O candidato a deputado federal do Brasil, mais votado no último domingo, que obteve mais de 1,3 milhões de votos de eleitores em São Paulo, tem a sua candidatura impugnada por aparentemente ser analfabeto.

No Brasil, um deputado pode ser ladrão ou corrupto, mas tem de saber ler e escrever, porque se for iletrado não pode ir para Brasília.

Assim sendo, consta que o “staff” do candidato já entrou em contacto com José Sócrates, pois apenas têm 10 dias para apresentar a prova de que Tiririca possui uma licenciatura, não importando em que área, pois ele apenas quer ser deputado, restando-lhe a esperança de que tenham sobrado alguns diplomas da UNI.

Sócrates já explicou que mandou encerrar a Universidade Independente para que não houvesse possibilidades de serem detectadas as falcatruas, mas isso não convenceu o Tiririca que sabe muito bem que o primeiro-ministro de Portugal tem sempre uma solução na manga quando se trata do engenho e arte de enganar o próximo.
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

ALDRABÃO


- A 25 de Novembro de 2009 Sócrates garantiu que não aumentaria impostos.

- A 8 de Março de 2010 Sócrates vangloriou-se: “O mais fácil seria aumentar impostos

- A 12 de Maio de 2010 Sócrates estava satisfeito com crescimento no primeiro trimestre.

- A 6 de Junho de 2010 Sócrates garantiu que o mais recente aumento de impostos era suficiente.

- A 2 de Julho de 2010 Sócrates dizia que o crescimento do desemprego vai continuar a abrandar.

- A 13 de Agosto de 2010 Sócrates garantia que o crescimento do PIB no segundo trimestre consiste num “sinal de grande encorajamento e confiança para a recuperação da economia portuguesa”.

- A 24 de Agosto de 2010 Sócrates afirmava que o crescimento da economia portuguesa, entre Janeiro e Junho, foi o dobro do previsto pelo Governo.

- A 29 de Setembro de 2010 Sócrates anuncia o segundo aumento de impostos do ano.
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O QUE SE PODE CHAMAR A UM TRAFULHA DESTES?
ALDRABÃO.

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